Nova York, Viagem

Nova York – 4º Dia

Gente, alguém socorre esta pessoa enrolada! Como pode até hoje não ter terminado de escrever sobre minha viagem né?

Mas bora correr atrás do prejuízo. =)

Infelizmente este post terá pouquíssimas fotos e é perigoso eu esquecer alguma coisa por isso. Nhém.. simplesmente perdi TODAS as fotos deste dia. TODAS! Uó.

Mas pensa na esperteza do casal. Eu e o Cássio fomos pra nossa primeira viagem da VIDA e simplesmente não tínhamos nenhuma câmera de fotografia.  Levamos apenas nosso celular Motorola (sem flash), que pra piorar não tinha chip de memória. Ou seja, ele tirava poucas fotos e chegando em casa eu tinha que passar pro computador dos amigos e depois pra um pen drive. Pensa a trabalheira?!?! Ainda mais depois que você tá vesga/manca de sono e cansaço de andar o dia todo. hehe Como podem ver, isso NÃO dá certo e por favor, não façam isso em casa! =P

O 3º  dia foi bem longo e eu cheguei morta com farofa em casa, deitei e dormi e nem escrevi meu resuminho do dia, nem no celular (não aguentei).

Até então não havíamos ficados sozinhos nenhum dia em NY, pois na sexta a Mel fofa tirou folga pra curtir conosco e no sábado e domingo nossos amigos não trabalham e pudemos fazer tudo juntos. Na  segunda não teve jeito, era eu e o Cássio pra desvendar os detalhes da Big City. O Iure deixou o celular dele conosco para podermos usar o GPS e os dados do celular dele, além de não ficarmos incomunicáveis forever. Pudemos também usar a câmera do celular dele, que era melhor que a nossa pra tirar algumas fotos (que se perderam =/).

 

Acordamos depois dos amigos, eles já tinham ido pro trabalho. Comemos waffles (semi pronto) com xarope (aqueles do filme, parece ser um melado, mas ele surpreende pois é um doce bem bestinha que não enjoa). Dei uma mini ajeitada na cozinha e nos arrumamos pra sair. Levamos umas roupas pra lavar numa lavanderia na ‘rua de baixo’, lavanderia de chineses que falavam um inglês bem marromenos, um preço bem bacana (roupa de 15 dias ficou $21) ficamos com o ticket pra pegar no outro dia e fomos passeando pelo bairro numa típica segunda feira de outubro, aproveitando a alegria que é andar por aí.

Pegamos o metrô rumo ao District Financial, o  Iure trabalha nas redondezas e íamos dar uma volta pelas ruas até o horário de almoço.

O District Financial nada mais é que o Centro Financeiro de NY é onde estão concentradas empresas antigas e conceituadas do setor financeiro. A paisagem é bem conhecida aparece em trocentos filmes. Peguei algumas fotos na internet mesmo pra ficar mais fácil…

(http://viajandoemfamilia.com.br/wp-content/uploads/2014/04/Financial-District.jpg)

https://amorinhas.files.wordpress.com/2014/05/8df3c-noentrytotrafficnearnystockexchangeimg_1583.jpg)

O que mais impressiona é a grandiosidade de tudo. São prédios imensos como dá pra ver nas fotos. São muito antigos e extremamente bem conservados. Por fora não se vê sujeira, infiltrações, coisas quebradas. Não estou dizendo que tudo é perfeito. Mas que impressiona, impressiona. Andamos pelas ruazinhas, vimos esta igreja que aparece no fundo da foto e salvo engano do lado dela tem um pequeno cemitério.

Passamos pelo Búfalo dourado e estava lotado!!! Gente em volta dele todo, fazendo fila na frente e por trás pra tirar foto. Certeza que pra fazer uma foto assim, sem ninguém a pessoa madruga na cidade, senão sem chance!

Diz a lenda se você esfregar o ‘saco’ do búfalo, traz sorte no dinheiro. Eu não quis tentar, a fila tava meio grandinha e tirar foto com as bolas do bicho não me apeteceram. Mas aí embaixo coloquei 1 fotinha pra vocês verem o ‘boizão’.

(http://www.metropolitanpropertygroup.com/images/areas/16.jpg)

Depois de andar, tirar fotos e xeretar um pouquinho por ali, seguimos para encontrar o Iure. Acho que almoçamos num restaurante Irlandês, mas não tenho certeza. Ficava numa área cheia de restaurantes que tem várias mesas na rua, como se fosse cantina de escola.  No restaurante você escolhia qual a  carne (frango ou peixe) e tinha as ‘misturas’ pra você pegar o que quiser. Eu peguei peixe o Cássio pegou frango. SÉRIO! Vocês não tem ideia do tamanho dos pedaços de carne. O frango era metade de um frango inteiro. Era gigante e o peixe também, era um filézão enorme de um peixe frito que estava escorrendo óleo por fora, mas estava gostoso. Além disso as misturinhas eram bem boas: salada, cenoura baby, macarrão com queijo (tipico de lá) e bebida refil. De barriga cheia, Iure volta a trabalhar e a gente segue rumo ao desconhecido.

Caminhamos pra ‘beira do rio/mar/lago’ onde fica a Estátua da Liberdade, passamos por uns monumentos bonitos, umas recordações de soldados de guerra, as ruas na ‘beira do rio’ eram meio vazias, mas mesmo assim não dá medo de andar por lá.

Chegamos a State Island Ferry (um local gigante de onde saem barcos de passeios, como não tínhamos feito o dever de casa, não sabíamos bem como funcionava, não tinha muitas informações dos passeios e um monte de gente oferecendo passeios do lado de fora nos deixou desconfiados e seguimos reto) procurando onde vendia os ingressos de ir até a Estátua, caímos no Castle Clinton,  um monumento muito legal de 1812 que até hoje é conservado, a paisagem em volta dele mudou muito e ele está lá, firme e forte! Nesta foto de visão aérea ele é esta construção redonda bem na parte inferior da imagem e na de baixo dá pra ver o contraste entre os prédios enormes e a estrutura antiga.

(http://www.thebattery.org/wp-content/uploads/2011/09/Gettyaerial-cropped1.jpg)

(http://i111.photobucket.com/albums/n125/kjetilbalog/New%20York/ny156.jpg~original)

Toda esta região fica no  The Battery que é este parque/praça na foto área, de lá da pra ver de longe a Estátua da Liberdade e foi o que fizemos, a visita de barco pra ver ela era $30 por pessoa e ai achamos melhor não gastar e continuar vendo as coisas de graça mesmo. =P

Uma coisa que observei, era que este parque estava sendo reformado, acredito que ele tenha sido destruído quando passou o furacão, ainda mais que ele tá na beirinha do rio, e aí tinha algumas partes interditadas, tinha muita coisa novinha, algumas partes reconstruídas e, uma coisa que achei bem bacana, tinha um ‘concurso de design de cadeiras’ pro parque, eram muitas ideias legais (cadeiras que viravam espreguiçadeiras, cadeiras que juntas viravam mesas, de diversos materiais) BEM LEGAL! E elas estavam nos painéis que fechavam o parque para reconstrução, com maneira de votar, deixando os tapumes bem mais interessantes.

Depois fomos rumo ao World Trade Center, gente sério, por fora mesmo já começa o ‘choque’. Ainda tem muitos prédios chamuscados, com  as marcas das explosões que deixaram as marcas . É muito triste pensar que num centro daquele, num dia qualquer, simplesmente explodiram dois prédios lotados de gente. É muito muito triste. Entramos no memorial, vimos as fontes infinitas (que são lindas) uma bela homenagem às milhares de vítimas que perderam a vida injustamente, no mesmo local tem os outros prédios gigantes que estão sendo construídos.

Na saída do Memorial, passamos na Dunkin Donuts pra pegar um lanchinho bom e barato, sei que é pura gordice, mas eu adoro! Saindo de lá quis ir na Century 21 uma loja de departamentos enorme, que tem várias marcas e sabia que tinha uma nas redondezas.

Nesta hora aconteceu algo bem engraçado: o google maps do celular não estava marcando a loja que era perto de onde estávamos, ela mandava seguir para um local bem distante e eu sabia que tinha uma por ali. Pedi pro Cássio perguntar pra alguém na rua onde era e ele não queria. Pediu o celular e foi pesquisar pela loja (coisa que eu já tinha feito). Fiquei brava e falei que ia perguntar pra alguém, já que ele não queria fazer. Mesmo não sabendo montar uma frase qualquer, lá fui eu pisando duro.. hehe Achei um grupo atravessando a rua, com umas sacolas da Century 21. Apontei pras sacolas e perguntei: Please, where? E apontei pra um lado e pro outro. hahahahah  O rapaz que estava mais próximo começou a me responder, e logo uma mulher atrás dele falou: “Fala pra ela que é a duas quadras daqui…” em PORTUGUÊS.  Na hora respondi, “Ah eu também sou brasileira, fica mais fácil” . Me explicaram onde era e eu sai feliz da vida. (Sorte de principiante)

Entrei na loja, vi algumas coisas, mas não animei a entrar nas compras. Gente é MUITA coisa, são muitos andares, de tudo que você pensar, de marcas demais, de tamanhos que você não conhece. Enfim, dá desanimo total. Tem que ir com foco nisso pra encarar a maratona, não era nosso caso. Demos umas olhadas pela parte de acessórios, Cássio achou uma carteira que ele gostou, compramos um cadeado no modelo TSA e duas barrinhas de chocolate Lindt e fomos emboras.

Seguimos para a Brooklyn Brigde, aquela ponte mais famosa de todos os filmes do universo. Caminhamos, estava ventando horrores, vimos o finalzinho do pôr do sol, tiramos meia dúzia de fotos escuras no celular e procuramos um jeito de ir pra casa.

Pelo mapa tinha um metrô perto da ponte, atravessamos a ponte toda, mas NÃO conseguimos achar a entrada do metrô, nem a rua que dava acesso, nem nada.  Sabíamos que não era tão longe, então fomos andando até a estação mais próxima. Mas gente PQP que desespero. Esta estação não chegava nunca, estávamos em ruas desconhecidas, sem nada perto, andando em avenidas largas de galpões, sabe assim, meio abandonado?  Muito triste. hahaha E pensa o nível de cansaço, depois de bater perna o dia todo?

 

Quase em frente à estação de metrô vi a lanchonete chamada Shake Shack (http://www.shakeshack.com/) super famosa, já tinha lido sobre ela, já que estávamos perto da hora da janta, ligamos pros amigos e avisamos que íamos comer ali mesmo, eles foram nos encontrar, comemos o sanduíche e as batatinhas que  são bem gostosas. Sobre o lanche não foi grandes coisas, mas também não é de se desprezar de jeito nenhum. É um sanduíche ok num preço ok.

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Não dá pra ter ideia da delícia deste chocolate!

Na volta pra casa ainda demos uma passadinha numa chocolateria que havia perto de casa (fechou =( ).

Simplesmente o melhor brownie com sorvete e chocolate da VIDA! Sério, perfeito!! Dividimos uma sobremesa os quatro e seguimos pra casa.

 

Chegamos em casa oramos, brincamos de ‘substantivo’ e cama!

Ainda tinha o último dia de viagem…